cada um deveria aprender a medir com a sua régua

quantas vezes você já errou e pensou em desistir dos seus objetivos?

recebi essa pergunta, hoje, numa live, a respeito da minha experiência profissional.

respondi que cada um tem seu processo de aprendizagem.

não curto esse papo das obrigações e de que “temos que…“. já são tantos manuais impostos, não? na família, na escola, nos ambientes de trabalho, nos convívios sociais.

por que “errar” é tão interpretado como significado de “automaticamente” falhar?

se pensarmos no #erro como uma tentativa de aproximação ao que pode dar certo, poderíamos enxergá-lo não como uma #falha mas como um passo em frente, no sentido do que pode vir a ser o êxito, a conquista, o acerto. acredito que nos falta a #constância para treinar o nosso músculo da tolerância ao erro e para fazer dos erros oportunidades de acerto.

você já deve ter visto aquele framework famoso por aqui, inclusive, sobre as passagens das diferentes “zonas” — de conforto >>> de medo >>> de aprendizagem >>> de crescimento.

aprendi, com a experiência, a respeitar muito o tempo de cada pessoa, as medidas de cada indivíduo. e seria tão mais humano se aceitássemos a respeitar isso!

todos e todas nós temos os nossos receios sobre as incertezas, os desconhecidos, as fragilidades, as dúvidas, as suposições de cada época, de cada contexto, de cada situação.

fazer diferente, na ânsia de diferentes resultados, implica sair da nossa área, da nossa praia, da nossa “sombra e água fresca”, do nosso conforto. implica aprender outras habilidades, mergulhar no desconhecido, arriscar mais. para algumas pessoas, este mergulho é incrível — sinónimo de desenvolvimento; porém, amizade, para outras, é como se lhes tirássemos o chão, o corrimão, a cadeira, o tapete.

e isso é amedrontador, angustiante, incerto e dá medo.

por isso, a #educação precisa envolver primeiramente.

há quem prefira defender que “no pain no gain. em parte, faz sentido, mas, na proporção, nos próprios passos e limites de quem caminha.

a #aprendizagem pode ser um ambiente para experienciar coisas novas, alargar novos cenários, nos provocar um desconforto proposital.

mas começar isso em forma de convite já deveria ser um primeiro passo.