dois pés no século XXI: o que estudantes esperam da escola?
as pessoas não gostam das imprevisibilidades.
pelo menos, estamos aprendendo — em meio a uma pandemia — que não gostamos, não sabemos e não queremos saber lidar com esse cenário de suposições, dúvidas e incertezas.
não temos — como racionais que somos — identificação por aquilo que não pode ser calculado, previsto, imaginado.
ao mesmo tempo, cabe uma palavra, nessa reflexão, cujo sentido é duplo aqui nesse texto: ~a resistência.
a resistência não é um adversário periférico.
a resistência surge em nosso interior.
a resistência tem geração própria e é o nosso inimigo interno.
trago isso agora para o cenário da #educação atual: como é possível tanta discrepância, tanto abismo, entre aquilo que se aprende na escola e o que o futuro (que já é presente) do trabalho demanda?
faz sentido?
a #escola que conhecemos hoje já morreu.
a educação, de que tanto precisamos, é aquela em que traz:
i. acolhimento — a arte da #conexão, da #empatia, da #escuta, da #troca. aqui, a importância da disposição em estar interessado(a) a conhecer o verdadeiro mundo em que estudantes vivem;
ii. incentivo — a necessidade do olhar pra frente entendendo as #mudanças, as #estratégias, as #inovações, mas também as (novas) #visões de que tudo bem não saber a resposta de tudo (para ambos os lados);
iii. atualização — levar conhecimentos que fazem sentido no mundo atual (atualizado) do(a) #jovem estudante;
iv. diálogo — menos conteúdos tão desconectados com a realidade em que se vive, em que se é exigido(a) depois, e que façam sentido para gerar #autonomia, #disciplina, #interesse, #curiosidade.
falei sobre isso e mais um pouco, defendendo a minha tese de que ~a educação do futuro não funciona sem vulnerabilidade, no evento Eleva Tour Virtual, da Plataforma de Ensino Eleva.
está no YouTube a minha #palestra “Dois pés no século XXI: o que estudantes esperam da escola?”, na íntegra.
o link é este aqui:
vou adorar saber se você curtiu, refletiu. se discorda, se relativizou os pontos, se concorda.
bora trocar mais papo sobre isso? me escreva nos comentários ou me mande um email com sua proposição. vou adorar saber: edu@vlld.com.br