será que vai dar certo? 🤔
“Nada sei dessa vida / Vivo sem saber / Nunca soube, nada saberei / Sigo sem saber”
recomeçando hoje meu novo ano, voltando aos trampos, me peguei, mais cedo, lembrando de como todo novo ano começava, pelo menos, na época em que fui professor de sala de aula de colégio e de cursinho pré-vestibular. foram dezesseis anos, liderando turmas de jovens cujo principal objetivo era ingressar numa universidade. e sempre uma mesma sensação me pegava nas primeiras semanas de aula: “será que vai dar certo?”. contexto: a cada novo ano, uma nova leva de alunos/as chegava para uma nova experiência. minhas dúvidas eram: “será que vão gostar de mim?”, “vou conseguir me fazer claro nas minhas abordagens?”, “terei dificuldades para criar uma relação de afeto, respeito e trocas?”, “e se não curtirem as minhas colocações, piadas e estilo de aula? o que faço?”
corta pra hoje: mesmo depois de tantos anos, já tendo deixado a trajetória da sala de aula física, passado pelo ambiente virtual, sido gestor de equipes, aprendido sobre liderança e autoconhecimento, me vejo com a mesma sensação agora. por alguns anos já, tenho me apresentado em eventos, palestras, cursos, mentorias. e a mesma situação ainda me pega: “será que vai dar certo?”
recomeço, nessa segunda semana útil de janeiro, meu segundo ano estando, unicamente, empreendedor de carreira solo. 2022 me ensinou tanta coisa sobre ousadia, coragem, frustração, posicionamento, medo, conquista, vibração, leveza e, sobretudo, sobre o apreciar. e longe de querer tratar aqui sobre produtividade tóxica. pelo contrário. aprendi demais que, antes de querer trabalhar, produzir, entregar, dar check em tarefas, primeiro preciso estar bem comigo mesmo. isso significa que quero continuar a:
👉 valorizar dias sem produzir ( n a d a );
👉 reservar tempo de qualidade para meus exercícios físicos;
👉 descansar sem me sentir culpado por isso;
👉 fazer certas coisas apenas por diversão;
👉 ter momentos totalmente desconectado.
gosto muito de uma máxima: <eu sou as escolhas que faço>
cada pessoa tem seu contexto, sua história, suas vivências e suas experiências. e, por isso, te desejo as melhores escolhas pro seu novo ano! 2023 me reserva muitos desafios pessoais e profissionais. e vou continuar conduzindo, usando da mesma estratégia dos últimos 24 anos da minha caminhada profissional: mergulhar na arena da vida, arriscando a própria pele, me vulnerabilizando e mostrando a minha humanidade (saca ~skin in the game?). ou entenda como [perseverança sem obstinação].
continuo seguindo e flanando. não sei se vou te agradar, mas…
“Sou errada, sou errante / Sempre na estrada, sempre distante / Sou errada, sou errante / Sempre na estrada, sempre distante / Vou errando enquanto o tempo me deixar passar / Errando enquanto o tempo me deixar.”
que você esteja animado/a e reenergizado/a para mais um ano novinho, apesar de o Brasil nos desanimar — diariamente — a cada manchete de jornal).
é isso! muito axé noix!